segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Isso acontece quando a estação de rádio é ruim e você não pode parar o que está fazendo.

Prepara, que agora é a hora...
De dar uma de pedreiro
e pintar meu quarto
com o pincel na mão
vou passar direitinho 
pra não cair ao chão
repassar com o rolo
e ficar com musculão!



Caros leitores, não se decepcionem. É apenas uma piada sobre a reforma que fiz em meu quarto.  :)

Esperança

Dizes que me amas. 
Pois não acredito!
Dizes tanto a mesma mentira, que crê-la como sincera.
Para ti, tornou-se verdade, mas no fundo, sabes que não é.
Enquanto eu, amo-te eternamente, cada suspiro,
desejo como meu e frustro-me com cada passo
que dá, cada vez mais distante de mim.
Enquanto eu, guardo-me e fecho-me para ti,
com falsas esperanças de ver-te sorrir
de verdade para mim.
Tu, que sismas, repetes que me ama.
Tu, que não quer enxergar, 
repetes a mim juras de amor, planos futuros que só lembra 
com muito esforço, quando sentes pena de mim.
Tu, numa tentativa falha, culpado por não ser recíproco, 
enfia-me uma faca no peito olhando-me do jeito que 
só tu sabes olhar, quando dizes que queres passar 
a eternidade ao lado meu.
Tu, que um dia me amou, mas não mais o ama, 
me acolhe apática, desiludida e nostálgica
rastejando para seus braços, sem saberes 
o que fazer com um ser tão fraco e desprezado. 
Tu, que me enfeitiçou, e nem sei bens o porque, 
amedronta-me com sua ida, sua irrelevância 
para comigo.
Tu, que disfarças ao sentir que não mais me sente, 
destrói-me com sua compaixão montada.
Tu, que mudastes e me mudaste, que me fizestes tua 
num piscar de olhos ingênuos, hoje, me desaba.
Sem intenção. Apenas por indiferença, por abandono, 
apenas por não me amares mais.
Amo-te eternamente, amo-te pelo simples prazer
que é te amar. amo-te nem sei mais o porque, mas o faço.
Sem esforço.
Mas com tristeza, pois sei que na hora em que 
cansar de ser bondoso, me deixará como um verme.
indigno, insignificante e inerte que nunca terás feito
efeito algum sobre ti.
Fazes de tudo para passar mais tempo possível
de frente para um mundo completamente distante de mim.
Um mundo que te afasta das lembranças de mim.
Tu não me procuras mais. Nem para seus prazeres.
E corroo-me de ciúmes que acidifica-me o sangue.
Um ciúmes forte, astuto e fértil.
Sou doída e amarga sem sua essência.
Por isso não lhe conto que sei!
Pois não sentiria mais pena de mim, e fugirias
para bem longe. Pois prefiro que minta ao meu lado
que digas a verdade de longe.
Tu não ligas mais se estou ou não. Sabes que
se eu for, voltarei.
Por que deixei de ser quem era, para ti?
Volta-te a me desejar como antes, selvagemente.
Volta-te a me deixar feliz, pois só ti sabes fazê-lo.
Não posso negar o calor que emerge de meu corpo,
quando toco-te, uma pequena ponta de dedo, que for.
Não posso negar o amor que, cada vez mais dolorido, 
cresce em meu peito.
Sei que projetastes em mim o que precisava e que, 
relutante, tenta convencer-te a si mesmo de que sou.
Pois continue. 
E, enquanto espero o chamado seu, aguardo-te
ansiosa, imaculada e desnutrida de teu amor.
Não demore!